O FIM DO MUNDO E 2013

Escrito por Ana Lucia Braga

Seg, 10 de Dezembro de 2012 16:40h.

21 de dezembro de 2012: Fim do mundo.

Será mesmo?

Primeiramente, Feliz 2013!

Pensar no fim do mundo não é algo tão incomum para nós. Nas vésperas do ano 2000, Adriana Calcanhoto cantava “anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar, por causa disso minha gente lá de casa começou a rezar...” Acreditei nessa conversa mole... e o tal do mundo não se acabou”.

Não questiono nenhum calendário ou antiga profecia. Não questiono a sequência de desastres e de infelicidades que vem vivenciando a humanidade nos últimos tempos. Mas não dou crédito para esse delírio coletivo que diz que o fim do mundo está próximo, que, aliás, está ali, no final deste mês.

Penso que, nessa época, participamos todos de uma transformação da própria humanidade. De uma verdade maior, de uma tomada de consciência em relação ao modo como nos comportamos uns com os outros, como lidamos com nossas vidas, com nosso próximo, com nosso planeta. Consciência de que não somos um pedaço, um fragmento qualquer, mas que estamos interligados, todos. Que juntos, sim, formamos UM.

Percebemos isso com as Constelações Sistêmicas: o que ocorre lá no passado de nossa família, reverbera aqui no presente, impedindo o fluxo amoroso e próspero no futuro. E como nas Constelações, a partir do momento que detectamos o sofrimento, que reconhecemos o padrão de repetição em nossa família, decidimos aquilo que não queremos mais. E há uma real interferência no campo, confirmada pelos resultados das Constelações. Mas é necessário continuar perguntando: O que quero? Em que tipo de família, de mundo, eu quero viver? Como faço para isso acontecer?

É preciso “falar para o campo” o que queremos. Falar com nosso coração: do interior para o exterior. Do coração para a família, do coração para o mundo. E isso significa encontrar seu centro, esse lugar sagrado de paz, de coerência, de alegria, de amor, de plenitude. Aí é possível que o seu campo familiar comece a mudar, que o mundo comece a mudar, e sustente as mudanças. Temos já muitas provas disso. Especialmente se mais de um ser humano se junta para mudar o campo, para um trabalho de grupo, para meditar, por exemplo. Temos exemplos de como a meditação coletiva muda o mundo, previne a guerra, diminui a violência (em Nova York, em Jerusalém e Líbano; há pesquisas que provam).

Portanto, é esse o lugar de encontro, o lugar de mudança: a meditação. E o trabalho em grupo, em equipe com a intenção de mudar, de transformar, de transmutar: a si próprio, sua relações com a família, com o mundo. Mudar o próprio mundo.

No entanto, não se muda ódio com ódio, guerra com guerra. Como sempre digo: igual com igual é igual. Igual com diferente é diferente, isso é matemática. Precisamos aprender que, para mudar o ódio, é necessário o amor (ainda que isso lhe pareça injusto). Para acabar com a guerra é preciso a paz. Para exterminar com a miséria, é necessária a abundância. E isso começa do lado de dentro: irradiando a influência de amor, de alegria, de abundância, de paz interior para amor, alegria, abundância e paz exterior. “O que está dentro, está fora”, já dizia Goethe.

Portanto, o mundo não vai acabar. O que vem por aí são necessárias mudanças, que podem, sim, acabar com o mundo velho que carregamos dentro e fora de nós. E para o novo, podemos dizer: SIM. “Adeus, ano velho, Feliz Ano Novo”. E que tudo se realize na beleza, na bondade, na gratidão, no amor, na paz, na alegria, na abundância, na liberdade. E que possamos, nas vésperas do dia 21 de dezembro, e mesmo no dia 21, entrar em meditação coletiva pela paz e pela saúde da humanidade e do planeta Terra. Que possamos unir nossas mentes formando uma consciência global, criando ondas elétricas e magnéticas no interior de nossos corpos, que se estendam para além de nós, até onde alcançar nossos corações, por mudanças em um processo maior.

Feliz 2013!

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