O SOFRIMENTO COMO RESULTADO DE EMARANHAMENTOS SISTÊMICOS

Escrito por Ana Lucia Braga

Sáb, 21 de Fevereiro de 2009 16:15h.

 

Constelação Sistêmica Familiar, transformadora e polêmica abordagem terapêutica de nossa época, tem paradigmas sustentados por teorias científicas de vanguarda, tais como o modelo dos Campos Morfogenéticos de Ruppert Sheldrake.

Esse modelo nos auxilia na compreensão de como os sistemas adotam suas formas e comportamentos característicos; no caso das famílias, é possível compreender padrões de sofrimento que muitas vezes se repetem geração após geração.

Os campos morfogenéticos são campos de forma; campos padrões ou estruturas de ordem, que levam informações, que são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade.

Bert Hellinger, filósofo e psicoterapeuta alemão, descobriu que por amor, lealdade e fidelidade à família, quando algum ancestral deixa situações por resolver, pessoas de gerações seguintes trarão o sentimento e o comportamento, a ação para a resolução dessas situações, “emaranhando-se” e permanecendo, assim, prisioneiros a fatos e eventos pelos quais não são responsáveis e muitas vezes sequer têm conhecimento. É a força do campo morfogenético, atuando sobre a vida dos seres humanos, de modo completamente inconsciente.

De forma nova e inusitada, as constelações são capazes de identificar pontos de tensão psicológica ou emocional que condicionam comportamentos humanos e nem sempre revelam suas origens.

Há fatos que trazem desequilíbrio e ameaça ao “campo”. Neste sentido, as Ordens se fazem necessárias, trazendo, assim, os emaranhamentos sistêmicos. Ou seja, o emaranhamento é uma tentativa vã da criança (que pode permanecer por toda a vida) de organizar o campo, de reparar e compensar o que aconteceu antes. Como isso não é possível, acaba-se trazendo a repetição do evento que gerou a desordem no sistema (família, empresa, etc.). As “Ordens” têm a ver com: a. Pertinência / exclusão: todos do sistema fazem parte; b. Hierarquia: cada um tem o seu real lugar no campo; c.

Equilíbrio: vantagens e desvantagens que se levou em relação a outrem, compensações sobre perdas e ganhos dentro do sistema.

Constelação é uma intervenção terapêutica e pode ser realizada em grupo ou individualmente. Nesta técnica, objetiva-se restabelecer o fluxo amoroso, as Ordens do Amor nos campos familiares e outros, que possibilita a cura e a libertação dos emaranhamentos, dos sofrimentos.

Tudo isso torna-se possível graças às características relacionadas à aprendizagem e à flexibilidade apresentadas pelos campos morfogenéticos, que geram a possibilidade de transformação, de mudança, de uma nova ordem nesses campos a partir da constelação.

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Ana Lucia Braga

Consteladora Sistêmica

Coordenadora Espaço Terapêutico Isis
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