OLHANDO PARA A FAMÍLIA DE ORIGEM

Escrito por Ana Lucia Braga

Sáb, 21 de Fevereiro de 2009 16:16h.

 

Como seres humanos, vivenciamos sofrimentos desde a tenra infância.

Sofrimentos por experiências traumáticas, por interpretação equivocada em relação à vida e às experiências vividas, pelo desejo do atendimento às necessidades de acordo com o que nos dá ou daria mais prazer e menos desprazer, pela incompreensão do inconsciente humano em relação à palavra não..., entre inúmeros outros motivos. Há, no entanto, um tipo de sofrimento que é considerado sistêmico, ou seja, tem suas raízes na família de origem e, para os adultos, também é possível os emaranhamentos gerados na família atual, composta de parceiros e filhos, entre outros. Esses emaranhamentos são, na maioria das vezes inconscientes, sendo perceptíveis os sofrimentos deles advindos.

Hoje proponho um exercício em relação à família de origem, um tipo de meditação, como diz o terapeuta alemão Bert Hellinger, quem primeiro se utilizou desta imagem. A família de origem, de onde percebemos duas linhas, a paterna e a materna. E de onde vêm também os principais emaranhamentos de uma pessoa.

Você pode fazer o exercício de olhos abertos ou fechados, ainda que os olhos fechados ajudem a eliminar os estímulos externos e o leve a um maior centramento. Faça como for mais confortável.

Concentre-se e imagine-se dividido ao meio. De seu lado direito você vê seu pai. De seu lado esquerdo, sua mãe. Atrás de seu pai imagine os pais dele, seus avós. E assim também atrás de sua mãe, os pais dela. Agora veja seus bisavós paternos e maternos, atrás dos avós. E, assim, continue imaginando outras gerações de avós, seus tataravós, uma atrás da outra: os trisavós, tetravós, até onde for possível. É uma imagem em túnel que se abre em forma de leque, começando lá longe e terminando em você. Assim, tendo-o como o último. Todos os outros vieram antes, lhe deram passagem.

E a vida percorreu este caminho para chegar até você. São duas correntes da vida, que se integram em uma unidade: você.

Se for possível, independente do que tenha acontecido em sua família de origem, curve-se diante deles, de todos eles.

É possível, ainda, perceber a força que vem de trás, de longe, destas linhas que se unem em você. Experimente.

OBS.: Este tipo de exercício é proposto por Bert Hellinger em vários de seus livros.

 

Publicado em "O Aprendiz".

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Ana Lucia Braga

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