CONSTELAÇÃO SISTÊMICA E OS CAMPOS MÓRFICOS II

Escrito por Ana Lucia Braga

Sáb, 21 de Fevereiro de 2009 15:50h.

 

Constelação Sistêmica Familiar é um trabalho que busca na família a origem de dificuldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. No número anterior falamos sobre a representação e concluímos dizendo que a mente expandida é que possibilita o fenômeno da percepção dos representantes e do terapeuta dentro do campo energético que se abre ao se configurar um sistema, seja ele familiar ou empresarial. Abre-se também a possibilidade de movimentos e do restabelecimento da ordem e do equilíbrio, o que significa possivelmente a eliminação do sofrimento da pessoa e também de outros elementos do sistema, mesmo que esses elementos não estejam presentes no momento da constelação, é o que tem sido observado em depoimentos de inúmeras pessoas que constelaram. Este fenômeno ocorre em função dos “campos”, dos quais fazemos parte.

O biólogo Rupert Sheldrake propõe a idéia dos campos morfogenéticos, que nos auxiliam na compreensão de como os sistemas adotam suas formas e comportamentos característicos, no caso das famílias, padrões de sofrimento que muitas vezes se repetem geração após geração. “O campos morfogenéticos são campos de forma; campos padrões ou estruturas de ordem. São campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois de terem sido criados. Eles são campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.” Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas, instinto ou padrão de comportamento. (...). Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza...", afirma Sheldrake. Isso também significa que em cada nível, o total de energia é mais que a soma das partes, o que ainda necessita de muitos estudos a serem realizados pela ciência.

Por este motivo – a existência dos campos morfogenéticos é que, nas Constelações Familiares, podemos conceber as repetições de padrões de sofrimento, pois o modo como foram organizados no passado influencia taxativamente o modo como as pessoas no seio da família funcionam hoje.

Há uma espécie de memória integrada nos campos mórficos. E os fatos, os eventos ocorridos na família, por exemplo, podem tornar-se regularidades,“hábitos”.

Na intervenção Sistêmica Fenomenológica de Constelações, há a possibilidade de uma interação inteligente, do acesso em outros níveis energéticos, da consciência e da mudança no sistema, pois o campo mórfico é uma estrutura alterável, a partir do que Sheldrake chama de ressonância mórfica e, neste sentido, não apenas o cliente que constela beneficia-se, mas todo o sistema pode beneficiar-se das Constelações Sistêmicas.

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Ana Lucia Braga

Consteladora Sistêmica

Coordenadora Espaço Terapêutico Isis
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