O CASAMENTO E AS CONSTELAÇÕES FAMILIARES.

Escrito por Ana Lúcia Braga

Agosto de 2017

 

O casamento, de modo geral, representa os laços físicos e espirituais entre duas pessoas.  A palavra casamento, segundo o dicionário, é derivada de "casa" e vem também do latim medieval casamentu, “que é o ato solene de união entre duas pessoas, com legitimação religiosa e/ou civil” (Wikipédia). Podemos pensar na passagem bíblica que diz que a união entre homem e mulher foi estabelecida por Deus desde o princípio, e no Gênesis 2.24: está escrito que “Por isso o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher”.

Deixar a casa de pai e mãe é fundamental para que um relacionamento dê certo.

No entanto, não é possível deixar sem honrar, sem reverenciar. No Êxodo: 20,12 podemos ler: Honra teu pai e tua mãe, conforme te ordenou o Senhor teu Deus, para que se prolonguem os teus dias na terra...”. Honrando e reverenciando: assim, pode-se proceder a união de duas casas, que são as duas famílias que se entrelaçam com o casal.

Somos 50 % pai e sua família e 50% mãe e sua família. E falo da família biológica, de onde vem nossa conexão principal, assim como nossos principais padrões de sofrimentos (físicos, emocionais e espirituais).

Os pais dos noivos e a ancestralidade, avós, bisavós, trisavós e outras gerações de tataravós possibilitaram que a vida chegasse até o casal; ela passou por todos eles.

Concordando ou não, sofremos todas as influências de nossas famílias em nossas vidas, estendidas ao nosso casamento, tanto de modo consciente como inconsciente.

Muitas vezes repetimos os padrões dos relacionamentos de nossos pais e demais ancestrais, sem nos darmos conta. O pior: na grande maioria das vezes, são os padrões de sofrimento.

Neste rito de passagem, o casal compartilha a sua felicidade. E o que leva um casal a desejar o casamento é, primeiramente, o amor. Mas também uma lealdade (invisível) aos nossos ancestrais, aquela que nos faz escolher o parceiro certo para errar ou acertar, de acordo com nosso sistema familiar.

Podemos nos perguntar: no que o meu relacionamento se parece com o dos meus pais e outros parentes? É possível mudar?

A resposta é Sim. Inclusive por entendermos que, pelo menos 80% dos relacionamentos que não dão certo, têm conexão com os emaranhamentos sistêmicos.

A Constelação Familiar pode trazer Ordem, Inclusão e Equilíbrio aos relacionamentos. Tratando-se dos padrões transgeracionais de sofrimento, das tomadas de consciência, é possível mudar os hábitos do sistema e se viver na harmonia e no fluxo amoroso.

Todo casal deseja o amor e que a união dê certo. Além da Constelação Familiar, há alguns aspectos que precisam ser cultivados. Por exemplo, o companheirismo, a admiração, a paciência, a tolerância, o respeito.

É preciso, pois, um cuidado consciente para que a vida seja mais leve.

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Ana Lucia Braga

Consteladora Sistêmica

Coordenadora Espaço Terapêutico Isis
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